quinta-feira, 13 de novembro de 2008

ESPAÇOS-LUGARES-AMBIENTES: A Cidade como palco para ensinar-aprender

“O que dá sentido a um espaço como lugar, além dos elementos sensoriais como cheiros,
cores e sons, por exemplo, são as memórias. Estas permitem dizer que aquele espaço é
atravessado por vários tempos que podem ser narrados (e amarrados) por imagens, sensações
ou até mesmo enredos.
São as memórias que nos remetem para os lugares. Somente podemos revisitá-los se
estiverem povoados por memórias ou, dizendo de outra forma, tornam-se lugares, e não
somente espaços, se produzirem algum sentido e forem constituídos numa relação humana,
que é ao mesmo tempo individual e coletiva.

Sendo assim, partindo dessas pluralidades de seres, contextos e espaços-lugaresambientes,
como aqui estamos denominando os múltiplos locais de convivências e
influências, que se dão ao mesmo tempo no cotidiano e ao longo da vida - cujos marcos são
assentados pela memória - é que podemos pensar em experimentações que, na formação de
professores, podem contribuir no desvelamento de ambientes de aprendizagem, para além dos
delimitados pelas paredes (tradicionais) das salas de aula.
Esse descortinamento é parte também do processo da politicidade docente, aquela que
Freire (1997) percebe ser a liga entre o professor, o lugar e o mundo, dando corporeidade às
dimensões éticas, estéticas e políticas da profissão. Compromisso que é simultaneamente com
o local e o global”. ( CHAIGAR; CHAIGAR, REDIN, 2008)

I Encontro Internacional de Ciências Sociais/ III Encontro de
Ciências Sociais do Sul: DEMOCRACIA, DESENVOLVIMENTO, IDENTIDADE
Pelotas/RS – UFPel – 9 a 11 de abril de 2008

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