Rosane Rech Figueiredo Silveira
Que saudades tenho dela
Ainda me vejo na janela
Admirando aquela alegria
Tudo acontecendo em harmonia
Sem tumulto, sem velocidade
Era a melhor rua da cidade
A “piazada era dona dela
E brincava noite e dia, nela
A única coisa que assustava e
Toda a criançada se espalhava
Era a “Maria Sapatonha”
Que parecia usar, na cabeça, uma fronha
Essa mulher estranha
Que por ali passava
Toda vestida de preto
E nada, nunca parava.
Assim quieta, não ria e nem falava
Toda gurizada se espantava
Saia dali e se ia
Para alívio da agonia
Desta criançada
Um dia a rua se foi
Com ela, Maria também
Nada se sabe dela
Que descanse em paz, amém!
Que saudades tenho dela
Ainda me vejo na janela
Admirando aquela alegria
Tudo acontecendo em harmonia
Sem tumulto, sem velocidade
Era a melhor rua da cidade
A “piazada era dona dela
E brincava noite e dia, nela
A única coisa que assustava e
Toda a criançada se espalhava
Era a “Maria Sapatonha”
Que parecia usar, na cabeça, uma fronha
Essa mulher estranha
Que por ali passava
Toda vestida de preto
E nada, nunca parava.
Assim quieta, não ria e nem falava
Toda gurizada se espantava
Saia dali e se ia
Para alívio da agonia
Desta criançada
Um dia a rua se foi
Com ela, Maria também
Nada se sabe dela
Que descanse em paz, amém!
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